sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Um artista busca criar um mundo no qual as coisas satisfaças as suas necesidades, porque as coisas já invetadas não o fazem.
Por iso crima novas realidades.
Por vezes incompriensiveis para os demais, mas totalmente lógicas para eles mesmos.

Bate denovo uma vontade
algo sem rosto
sem nome
sem gosto
sem forma
como saciar uma vontade que não sabe o que quer?
não sabe o que é
não sabe sequer que existe
existe?
se não tem objeto realmente existe?
ou só persite por mero capricho?
mero deslumbre e pela beleza de estar lá.
enquanto persiste a angustia
divago

Vinícius Limana D'Ávila

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008


Eu tenho essa sede de mundo,
Do tudo,
De ouvir o inaudivel,
Ler o ilegível
E ver o invisível.

O que eu quero não tem nome,
Eu vejo,
Eu sinto,
Mas não existe.

E tem sempre esta coisa,
Hora sendo uma
E hora sendo outra
Me impedindo de criar
O que ainda não inventaram

Vinícius Limana D'Ávila

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

As coissas são o oposto daquilo que não podem ser

Eu, você, todos nós e os nossos comportamentos
somos o oposto
daquilo que não podemos ser .

O desenho é a imagem que não pode ser palavra.
A música é o silêncio que não pode ser silêncio.
A Poesia é o pensamento que não pode ser apenas pensamento .
A agitação é a quietude que não consegue se aquietar.

Vinícis Limana D'Ávila

Me arrependo

Me arrependo de tudo,
dos amores que não quis viver
dos livros que não quis ler
das músicas que não quis ouvir

Me arrependo das oportunidades que perdi
de ter magoado
de ter chorado
de ter desistido

Me arrependo de não ter vivido
não tervisto
não ter ouvido
não ter sentido

Mas me arrependo com mais força
e com mais intesidade
de não ter me arrependido
de nada que me arrependo.

Vinícius Limana D'Ávila